terça-feira, 22 de maio de 2012

Reflexões apaixonadas de um apaixonado - I ACTO


Começo por declarar aos costumes que qualquer que seja a Direcção do Sporting será a minha Direcção. Não comungo daqueles, que sem soluções credíveis, ocupam espaços intermináveis em papéis brancos, plasmando a sua indiscutível paixão sportinguista na crítica estéril e num cansativo apregoar de verdades aparentemente populares, mas dificilmente concretizáveis.
Em dia de luto sportinguista, onde pululam opiniões dos mais diversos sectores, procurando encontrar os alvos de um negro episódio – mais um – da nossa história, dilacerados por um sofrimento comum e acompanhados de um gáudio inacreditável do clube da segunda circular (sim porque na segunda circular só há um, nós somos de Portugal), qual população frustrada por milhões e milhões deitados á rua (leia-se SLB), prefiro, à laia de remédio para uma azia que me devora as entranhas, iniciar um ciclo de reflexões que mais não são do que isso mesmo …reflexões…
E a primeira delas dirige-se a uma das maiores corporações do país – a comunicação social. Como em todas as profissões é indiscutível que há bons e maus jornalistas, bons e maus órgãos de comunicação social, bons e maus cronistas, bons e maus locutores. Haverá, igualmente, aqueles que terão a sua cor clubística… ou não – e era só o que faltava que não o pudessem ter!
O que me parece indiscutível é que existe, em termos genéricos, uma clara tendência… a de partir de uma premissa nunca provada – a de que o SLB tem mais adeptos e mais do que isso, a de que esses adeptos são os que mais lêem jornais desportivos (premissa esta, então, que jamais será comprovada).
Dito isto, verdade insofismável e indiscutível – basta olhar para as bancas e ver as primeiras páginas dos dois maiores jornais desportivos, quase sempre manchados de vermelho – haverá dois caminhos a seguir – deixar de contribuir para a sua subsistência, apelando para se tornarem, de forma clara, 2º e 3º jornais de um só clube – o que me parece extremamente exagerado e até injusto para muitos dos que lá escrevem; ou, ao invés, combater (e palavra é esta mesmo) essa tendência, através da criação no Sporting de um forte Gabinete de Comunicação que sirva para atingir dois objectivos fundamentais – dar ao clube uma só voz (e não várias vozes, como assistimos há muitas décadas) e contrariar a imprensa de menor qualidade que perpassa alguns sectores desses jornais, denunciado as falsidades (quando existirem), «destruindo» as tentativas de perturbação do quotidiano do Sporting, respondendo atempada às provocações, mentiras e desestabilizações.
Tal Gabinete não seria muito difícil de constituir…por excelentes jornalistas desses mesmos meios de comunicação, de entre os quais encontramos notáveis sportinguistas, conhecedores próximos dos meandros do seu funcionamento.
Só assim, meus caros, poderemos pôr cobro, ou pelo menos tentar fazê-lo, a uma clara «má imprensa» que o Sporting tem, mudando por dentro e não por fora. Só assim, meus caros, poderemos voltar um dia a ter prazer em comprar tais jornais… só assim, meus caros, poderemos ter um Sporting mais forte e mais respeitado!

1 comentários:

Anónimo disse...

Compraram João Pereira por 3 milhões e agora vão vender por 4 milhões.
O que é que vão fazer com o 1 milhão de "lucro"?
Chega para comprar outro defesa direito pelo menos com a mesma qualidade que João Pereira?
É claro que não chega!
Então vamos ficar pior!!!
A teimosia de Sá Pinto em manter Polga a defesa central em desfavor de Xandão dá que pensar!
Os responsáveis pelo Departamento de Futebol do Sporting não conseguem vender um jogador por preços aceitáveis.
Comparem-se os preços porque o Porto e o Benfica vendem os seus jogadores, com os os 4 milhões porque o Sporting vendeu João Pereira, um jogador titular da Seleção Nacional.
O Sporting mostra claramente que continua a não dominar o mercado do futebol, o que é estranho, para um clube com mais de 100 anos.

DUARTE