Com a eleição do novo presidente da LPF volta à discussão o número de equipas que vão disputar os campeonatos profissionais.
À semelhança de muitas outras coisas em Portugal, estamos a assistir a algo completamente previsivel que é o voltar ao mesmo.
Assim, se virmos os últimos 30 anos tivemos:
1981/82 até 1986/1987 : 16 equipas
1987/88 até 1988/1989 : 20 equipas
1989/90 : 18 equipas
1990/91 : 20 equipas
1991/92 até 2005/06 : 18 equipas
2006/07 até 2011/12 : 16 equipas
Chegou portanto altura de mudar outra vez! Vamos novamente para as 18 equipas.
Em Portugal, quem chega ao poder gosta de mudar. Na minha opinião porque quem é eleito/nomeado/escolhido não sabe nem tem capacidade para fazer melhor. Mudar é fácil. Optimizar ou melhorar o que está implementado é que não é fácil.
Daqui a uns anos, com uma série de outros argumentos contrários, voltaremos às 16 equipas, ou quem sabe, até menos. Dependerá da criatividade dos nossos "competentes" dirigentes/lobbystas.
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2 comentários:
Independentemente de concordar que todas essas alterações apenas demonstram falta de estratégia e estabilidade, sou da opinião que o campeonato deverá ter 18 equipas.
Se analisarmos os 5 principais campeonatos europeus, 4 têm 20 equipas (Inglaterra, Espanha, Itália, França), e 1 tem 18 (Alemanha).
Por sua vez, os campeonatos com menos equipas, são por norma mais fracos, basta olhar para campeonatos que no passado já foram fortes (ex: Escócia, Áustria, Bélgica).
Penso que a solução do problema não passa por ter menos equipas, mas criar condições estruturais para que estas consigam sobreviver. E se calhar o problema até vem dos campeonatos inferiores.
Abraço,
kevs
Não tenho grandes convicções sobre se devem ser 16 ou 18 equipas. O que penso é que essa decisão não devia ser utilizada como argumento eleitoral.
Também acho complicado comparar Portugal com os maiores campeonatos. Não vemos em nenhum desses paises assistências de menos de mil espectadores. Subindo mais duas equipas teríamos mais disso.
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