Aproveitando nova telenovela no futebol português - eleições para a Liga Portuguesa de Futebol - deixo a minha opinião sobre dois assuntos distintos:
1. Jogador português / jogador estrangeiro
Apesar do fumo lançado por Jorge Jesus, serão poucos os que não irão apoiar novas medidas que incentivem a maior utilização de jogadores portugueses no nosso campeonato. Obviamente, quando digo “poucos” não estou a incluir alguns presidentes, alguns treinadores e principalmente alguns agentes e comissionistas. O problema não está de facto em ter jogadores portugueses. Está em os clubes deixarem de ir buscar “carradas” de estrangeiros aproveitando para pagar a comissão ao amigo ou aproveitando mesmo para por algum na carteira.
Na prática as medidas a tomar servirão para desenvolver o futebol português ou desenvolver os patrimónios dos agentes do futebol português. É só escolher.
2. Legalização das apostas
Se a crise veio para ficar, que tal aproveitar este momento para promover a legalização das apostas no futebol permitindo o aumento de receitas dos clubes portugueses e, já agora, também do estado português via impostos.
Não sou grande entendido no assunto, mas não entendo porque é que os nossos concorrentes europeus já aproveitam esta fonte de receitas e nós não. Estarão a dormir? Não precisamos?
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6 comentários:
Totalmente de acordo em relação às duas questões.
Se não me engano em Portugal apenas a SolVerde e a Santa Casa têm licença de jogo e não sei até que ponto não será em regime de exclusividade...
Sim, daí ser necessário que o legislador entre em campo.
Basta copiar o que é feito noutros paises.
Parece-me que a não ser que o estado tirasse daí uma boa fatia, o que não iria ajudar assim tanto os clubes, é que poderia vir uma mudança legislativa desse género..
Para evitar a proliferação de jogadores das Malvinas no campeonato, aumentar a qualidade da competição, e defender a utilização de jogadores portugueses, julgo que uma boa proposta seria restringir os estrangeiros (não comunitários) com um critério do tipo:
- Até aos 21 anos (inclusive): internacionais jovens pelo seu país;
- > 21 anos (selecção no Top 10 Ranking FIFA): internacional A nos últimos 5 anos;
- > 21 anos (selecção no abaixo do Top 10 Ranking FIFA): internacional A nos últimos 2 anos
Manuel : por mais que o estado tirasse, ias sempre acrescentar receitas aos clubes porque actualmente é zero. Em inglaterra as receitas são consideráveis
Kevs: eu pessoalmente prefiro a obrigação de ter uma quota de jogadores portugueses. Não sei é se é aplicável em termos jurídicos
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