Golpe Palaciano?

Da entrevista do Presidente ao Expresso que fechou o ano de 2011 vislumbro um golpe palaciano prestes a ser levado a cabo.

Tenho pena porque a minha opinião sobre o desempenho desta Direcção era bastante boa, apesar de reconhecer o agravar da situação financeira, que pensava eu estar sob controlo, ou pelo menos obedecer a uma estratégia de investimento com retorno a prazo.

Afinal esse retorno é a entrega do Clube a um qualquer milionário indiano, arabe ou qualquer coisas do género. A acrescer a esse facto, vem a ideia de fazer um golpe palaciano de legitimação, de contornos kafkianos!

Se o meu clube for tomado de assalto, a maioria há-de decidir o seu destino. Não tenho grandes duvidas sobre o que a maioria vai decidir porque há 20 anos que é claro o que vai acontecer. Fica-me o consolo de ter estado dooutro lado da barricada a tentar salvar o que é meu. O que é (era) nosso! E se a maioria decidir pela entrega do futebol do Sporting, será uma decisão democrática que terei de aceitar. Aceito-a, afastando-me, porque aceitando os desejos da maioria, não posso viver com aquilo que individualmente é intoleraval para mim, no domínio das minhas convicções!

O Sportinguismo está dentro de mim, corre-me nas veias. E vai continuar a correr, mesmo sem Sporting para o suportar! Até porque vai continuar a existir um Sporting Clube de Portugal, sem futebol! E há vida para lá do futebol!