segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mais tiros nos pés

Se observarmos a metade inferior da tabela classificativa vemos as seguintes equipas:

Amadora 21
Naval 20
Académica 18
Paços 16
Belenenses 15
Trofense 14
Setubal 13
Rio Ave 13

O que têm estas equipas em comum que difere das restantes 8 equipas do topo?
Jogam quase sempre para não sofrer. Jogam um futebol a roçar o miserável. Passam o tempo a queimar tempo e a jogar para o empate. Depois, quando jogam em casa com as equipas do seu campeonato vêm-se em dificuldades porque não tem rotinas de ataque.

Além de essa estratégia ter claramente impacto na classificação, tem uma consequência muito mais grave: O desencanto dos espectadores, quer destes clubes, quer dos outros, que quando vão ao estádio enervam-se com os teatros do costume.

Será que os dirigentes, treinadores e jogadores não entendem que estão a dar cabo do espectáculo que lhes paga o ordenado. Parecem os árbitros, que fazem tudo para prejudicar a sua fonte de rendimento.

2 comentários:

Leão Transmontano disse...

Totalmente de acordo. É uma miseria e se juntarmos a isso as pauperrimas condições existentes nos estádios, estamos conversados. Fui recentemente a Vila do Conde e à Trofa ver o Sporting. Na Trofa choveu durante toda a partida. Em Vila do Conde o estádio até é simpatico, mas com o frio que estava, só mesmo um doente pelo Sporting...

É pertinente este assunto, até porque há cada vez menos adeptos dos estádios também por causa disto, ou seja, a fraca qualidade do espectaculo.

JG disse...

Acho que a questão do anti jogo e das queimas de tempo é a mais pertinente. Com a conveniencia dos arbitros vemos jogadores destas e de outras equipas a simular lesões, perder um minuto a marcar pontapés de baliza, cantos e lançamentos laterais sistematicamente.

Tudo isto acabava se um jogador que simula uma lesão ficasse 5 minutos fora do campo e se um GR que queima tempo depois de ver um amarelo visse o segundo se persistisse. Mas antes pelo contrário...e se algum dia acontecer isso a um GR em portugal, aposto que nos vai calhar a nós...

É como a história dos descontos...alguém percebe o critério?